Na última sexta-feira (13/09), a mineradora Vale, a mesma responsável pela barragem que rompeu em Brumadinho em 2019, divulgou que foram encontradas “trincas superficiais” na barragem Forquilha 3, localizada na mina de Fábrica, em Ouro Preto (MG). A barragem já está em nível máximo de alerta para rompimento, o que exige atenção redobrada. Embora a empresa afirme que a estabilidade da estrutura não foi comprometida, a área ao redor da barragem – conhecida como Zona de Autossalvamento – foi evacuada, garantindo que não há presença de pessoas nas proximidades.
Segundo a empresa, as rachaduras foram descobertas durante uma inspeção de rotina, parte de um monitoramento contínuo que já ocorria devido ao nível de emergência elevado da barragem. A mineradora informou que está realizando verificações adicionais para entender melhor o estado da estrutura e manterá um acompanhamento permanente da barragem para evitar qualquer risco.
Um histórico preocupante
O anúncio dessas trincas reacende a preocupação das comunidades e de toda a sociedade, principalmente por conta do histórico trágico de rompimentos de barragens da Vale. Em Mariana (2015) e Brumadinho (2019), os rompimentos resultaram em centenas de vítimas fatais e enormes impactos ambientais. Esses desastres não apenas marcaram a história, mas também colocaram em evidência a necessidade de medidas urgentes e de maior transparência na gestão das barragens.
Apesar dos esforços recentes para aumentar a segurança das operações, o novo alerta sobre a barragem Forquilha 3 reforça que o caminho para garantir a confiança pública é longo. O foco deve estar na *proteção das vidas e no compromisso em evitar que tragédias como essas se repitam.
Nós estamos aqui para acompanhar essa situação e continuar ao lado das comunidades afetadas, sempre buscando justiça e cobrando soluções eficazes. O objetivo é claro: garantir que nunca mais tenhamos que lidar com tragédias como as de Brumadinho e Mariana. A vida e a segurança de todos devem vir em primeiro lugar!
Fonte: Terra Brasil